Mademoiselle Berry

janeiro 20, 2012

Post publicado hoje, no Conexão Paris.

Berry é o codinome da jovem cantora Élise Pottier e, embora a alcunha nos faça lembrar de uma fruta (e sua voz seja doce como uma), a escolha se deu por uma referência ao local de nascimento da polêmica escritora George Sand (que foi, entre outras coisas, amante de Chopin).

Berry é uma brisa de ar fresco, uma daquelas cantoras que nos fazem sorrir sem a gente saber muito bem o porquê. A moça começou a sua carreia artística se dedicando ao teatro. Aos 16 anos, decidiu largar a escola e foi aconselhada por um professor a tomar a carreira de atriz.

Foi nesta época que conheceu o compositor de jazz Manou, com quem logo se juntou para fazer canções. E foi daí que saiu o disco debut Mademoiselle, lançado em 2008, e que parece uma tarde de domingo no campo.

Tive o prazer de vê-la ao vivo ano passado, em São Paulo (leia a resenha do show aqui) e, mesmo com expectativas altas, Berry não me decepcionou. A cantora canta com um sorriso constante no rosto e é de uma suavidade encantadora, sem nunca ser superficial.

Escolhi para postar aqui duas amostras que saíram no Mademoiselle: a primeira é Le Bonheur, uma das minhas preferidas, e a segunda é uma versão de uma música de Hervé Vilard certamente conhecida pelos leitores mais frequentes aqui do Conexão Paris.






Para quem já conhecia a Berry antes de começar a ler este texto, tenho uma notícia boa: a cantora irá lançar, em abril, o seu segundo disco. Já tem até um trecho de música inédita pra gente ouvir! Só com este pedacinho, já dá pra perceber que o segundo disco promete, e ficar cheio de vontade de ouvir o resto. Em abril a gente fala mais nela.



E, só porque eu não resisto, que tal ouvir a versão original de Capri?

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