Chanson de Lundi

Chanson de Lundi

outubro 29, 2012

Eu finalmente assisti, no último sábado, o filme sobre a vida do Claude François, do qual já falei aqui e aqui. Eu nunca fui super fã do Cloclo, mas admiro a personalidade que ele se tornou. O filme, claro, mostra lados de Cloclo que não são muito agradáveis, como qualquer filme sobre uma pessoa real, no entanto, há de se admirar a perseverança deste grande artista da música francesa.



Boa semana para vocês!


Chanson de Lundi

Chanson de Lundi

outubro 22, 2012

Voltei!!



Em breve, mais posts. Para os que estavam preocupados com o meu desaparecimento: não fiquem inquietos, está tudo bem!

E, para mostrar isso, escolhi esta lidenza do Jacques Brel, que já postei um milhão de vezes aqui no blog, mas nunca me canso dela.


Eventos

Nuit Blanche

outubro 09, 2012

Sábado passado, aconteceu, aqui em Paris, a Nuit Blanche. O evento, espalhado pela cidade toda, acontece todos os anos e tem atrações, shows, exposições e lugares abertos durante toda a noite. No meu caso, ganhei um convite de uma amiga para ir ao evento de abertura, que aconteceu no Hôtel de Ville (a prefeitura de Paris). Fiquei super animada, porque nunca tinha entrado lá e o prédio é LINDO. 

A fachada do Hôtel de Ville, um dos prédios mais bonitos de Paris.
A cour da Prefeitura. Estava escuro, infelizmente.
Subindo as escadas para encontrar o salão onde a festa acontecia.
Um dos vários salões.
Os candelabros estão por toda parte.
Água, champanhe e suco de laranja para os convidados.
Detalhe do teto do salão onde acontecia a festa.

Depois da festa, a minha amiga, que é uma das organizadoras do Hôtel de Ville, me levou até a prefeitura do 4eme para ver uma instalação do artista Michel Blazy. Esta aí embaixo é feita de espuma de detergente.

De lá, fomos para um passeio de barco pelo Sena, onde estava rolando um concerto super interessante de música experimental árabe.

Vista de dentro do barco.
Dentro do barco, todo mundo sentou no chão, em almofadas espalhadas, debaixo destas luzinhas lindas.

Um dos instrumentos usados no concerto dentro do barco.
Saindo do barco, vimos o Groupe F, um barco que ficou a noite toda espirrando fogo pelo Rio. As fotos não ficaram nada boas, porque ele não parou de se mexer, mas acho que dão uma idéia do espetáculo.


De lá, fui para a Praça do Trocadero, numa tentativa de ver uma instalação visual chamada "The Clock", do artista Christian Marclay, mas a fila de 01h30 desanimou o meu grupo. Passamos pela torre, já que estava na hora dela brilhar e fomos embora.


E já que estávamos lá do lado, fomos explorar a região e descobrimos que o Palais D'Iéna estava aberto a visitação. Entramos, só mesmo porque estava aberto.


O Palais de Tokyo, que era onde eu mais queria ter ido, estava fechando na hora que a gente chegou lá na porta. A Nuit Blanche não é tão em claro quanto eu imaginava. Uma pena.


E já que estávamos por lá mesmo, entramos no Museu da Cidade de Paris, que ficou aberto a noite toda.


Esta foi a obra mais divertida do museu. Chamada "Medindo o museu", um funcionário do museu fica lá em frente a ela o tempo todo para marcar na parede a altura das pessoas que visitam o museu.

O Carlos é um cara muito alto!
Mãe, olha o meu nome na parede de um museu em Paris!
Tinham também estes mapas de metrôs do mundo que mostravam os caminhos que você deve percorrer para chegar ao seu destino. Era tipo um videogame, onde eu fiquei apertando vários botões igual criança.


De lá, tivemos que ir embora, porque o último metrô fechava as 2h da manhã. Corremos para a estação, mas nem assim deu tempo. Pegamos a linha 01, que funcionaria a noite toda e fomos para o Marais, tomar uma cerveja depois da noitada cultura. 

Uma moça caminhando pelas ruas do Marais. "No means no".
Por volta de 04h da manhã, decidi pegar um táxi para ir pra casa. Impossível! Esperei durante uma hora e NADA de aparecer táxi. Tentamos três números de telefone e todos diziam a mesma coisa: não há táxis disponíveis para a sua região. A sorte é que eu estava com o meu amigo Thiago, que foi gentil o suficiente para esperar comigo até a hora que o metrô abriu. Cheguei em casa por volta de 06 da manhã e totalmente morta e com frio. 

Tirando esta última parte (e não aconselho ninguém a perder o horário de metrô em dias de Nuit Blanche!), a noite toda foi super agradável.


Benjamin Biolay

Vengeance, de Benjamin Biolay

outubro 02, 2012

Um passarinho verde jogou no meu colo o Vengeance, disco novo do Benjamin Biolay, no último fim de semana. Infelizmente (embora a vontade seja enorme), não posso, por motivos óbvios, compartilhar nenhuma das músicas com vocês, mas posso dizer que o disco novo não me surpreendeu, como fez o anterior, o La Superbe.


O álbum tem algumas músicas legais, mas é um pouco entediante e as músicas parecem muito entre si, um tipo de samba de uma nota só, só que no mau sentido. Até agora, as minhas faixas favoritas são La fin de la fin, Trésor, trésorBelle Époque e Confettis (nesta última, Biolay faz mais um dueto com Julia Stone).

É bem verdade que falta ouvir mais algumas vezes para ver se a minha opinião não vai mudar (e isto costuma acontecer), mas, a princípio, nenhuma música me impactou profundamente como Ton héritage ou mesmo La Suberbe o fizeram, no disco anterior.



Tracklist:

1. Aime mon amour
2. Profite (com Vanessa Paradis)
3. Le sommeil attendra
4. Sous le lac gelé (com Gena Hansen)
5. Venganza (com Sol Sanchez)
6. Marlène déconne
7. Personne dans mon lit
8. Ne regrette rien (com Orelsan)
9. Trésor trésor
10. Belle époque (night shop #2) (com Oxmo Puccino)
11. L'insigne honneur
12. La fin de la fin
13. Vengeance (com Carl Barât)
14. Confettis (com Julia Stone)

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